A Aventura continuou por ali perto: Mais acima na ribeira, no lugar de Catribana. Aqui, encontra-se uma ponte romana, ímpar no seu género e património em via de...colapso.
A beleza da paisagem, os cheiros a terra e erva, a água a correr lá em baixo...
De quando em quando, as nascentes e pequenas quedas de água, acompanham-nos na estrada de terra batida.
E já depois de atravessarmos (um a um, por razões de segurança e com muito ;)juízo)a ponte, subimos o "caminho do castelo", a calçada romana que lhe segue.
Depois de tanto andar, já depois de regressarmos à margem de Catribana, aproveitámos o solinho e umas pedras caídas de um muro para lancharolar. O frio estava de volta mas a energia também!
De novo, atravessámos a ponte, desta vez para explorarmos o arco e a encosta da margem contrária.
Que lindo que isto é.... questionámos a importância destas paragens, para terem uma ponte tão bem feita: Olisipo precisava de alimentos frescos e de boas estradas até lá, com certeza.
Por estas paragens, há cogumelos "limões", "Cócógumelos" e montanhas e montanhas de sílex...
Há bagas e arbustos, árvores frondosas e um mundo de verdes...
E no regresso: "Olha, há ali qualquer coisa...vamos ver o que é?"
Por entre uma vegetação cerrada, uma porta entreabria-se...
"Parece a casinha dos anões na floresta, da Branca de Neve!..."
Não...é uma antiga azenha...que bonita!
Pois é, a Aventura ainda não tinha acabado e já o resultado era este!
Uns quilómetros mais longe, já para os lados de Odrinhas, o dia a findar, fomos visitar ainda um outro sítio:
Os Menires e os Tanques de Barreira.
Fabuloso, não acham?
Hoje, andámos por " terras de cardos, de pedras e do diabo", como falou Gil Vicente.
Andámos pelo Neolítico e demos um saltinho ao período romano.
Foram muitos "mil anos" num só dia!
E assim, já quase noite, rumámos a casa. Uns adormecendo na viagem, os outros sonhando acordados com os tesouros que levam no bolso: pedrinhas, areia, folhas, bagas, marotices (muitas) e os amigos, claro!
Até breve!
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